Husm pede ajuda a doadores para ampliar o estoque de plaquetas no hospital

Husm pede ajuda a doadores para ampliar o estoque de plaquetas no hospital

Foto: Eduardo Ramos

Foi em um momento de fragilidade de saúde que Armando Halberstadt, 79 anos, percebeu a importância da doação de plaquetas, um ato de generosidade capaz de salvar vidas. Há seis meses, ele começou a sentir sintomas como tonturas e manchas na pele. Após passar por uma série de exames, os médicos identificaram uma baixa contagem de plaquetas e iniciaram o tratamento. Desde então, semanalmente ele se desloca ao Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) para receber os elementos do sangue que atuam na coagulação.

– A doação é uma chance para que a pessoa possa dar continuidade no tratamento – afirma Daniela Halberstadt, 44 anos, familiar que acompanha Armando na transfusão de plaquetas.

Elas também são fundamentais para o tratamento de pacientes oncológicos ou que passam por procedimentos cirúrgicos. A Unidade Hemoterápica do hospital conta com duas máquinas que fazem a separação do sangue por meio da técnica de aférese. O processo consiste na retenção de parte das plaquetas e retorno dos outros elementos ao doador.

As coletas realizadas no Husm atendem a demanda interna da instituição, que é referência regional em tratamento oncológico e grandes cirurgias. Uma das enfermeiras que compõem a equipe da unidade, Christiani Rambo, 42 anos, explica que após a coleta, a plaqueta tem validade de cinco dias, o que faz com que seja necessário um esforço diário para a manutenção do estoque.

– O público que consome geralmente é um público debilitado que precisa deste componente para coagular o sangue. Por isso, pedimos que as pessoas se mobilizem e se sensibilizem com a causa e se candidatem a doar plaquetas, que é uma modalidade diferente da doação de sangue, mas tão importante quanto – afirma.

O militar da reserva Adilson Jornada, 52 anos, que já é doador de sangue, realizou a doação de plaquetas pela primeira vez na última semana.

– É um meio de a gente ajudar a salvar alguma vida ou melhorar a vida de alguém que está necessitando. É um ato de solidariedade com o próximo. É tranquilo, tem o procedimento que temos que fazer para a segurança da gente e de quem vai receber – explica. 

As coletas de plaquetas realizadas no Husm atendem a demanda interna da instituição, que é referência regional em tratamento oncológico e grandes cirurgias.Foto: Eduardo Ramos

Para ser doadora, a pessoa interessada passa por um teste rápido de sangue para contagem de plaquetas que deve ser de, no mínimo, 150.000 por microlitro de sangue, número de referência considerado saudável. Se estiver apta, realiza um cadastro na Unidade de Hemoterapia e passa por uma triagem clínica. Após isso, se tudo estiver de acordo, segue para a doação que leva cerca de 1h30min.

O agendamento pode ser realizado pelo número (55) 3213-1794 ou pelo WhatsApp (55) 99166-9302.


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